Hospital Metropolitano recebe nova visita técnica do projeto Saúde em Nossas Mãos/ PROADI-SUS

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Nesta quarta-feira (28), o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB SAÚDE), recebeu mais uma visita técnica da equipe do Hospital Moinhos de Vento (Porto Alegre – RS). O objetivo da visita é acompanhar os resultados e propor ações para o pleno desenvolvimento do Projeto “Saúde em Nossas Mãos: Melhorando a Segurança em Larga Escala no Brasil”, promovido pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). 

De acordo com a gerente de Enfermagem do Hospital Metropolitano, Mara Souza, esse projeto visa reduzir em 30% das infecções primárias relacionadas à assistência, sendo as principais: pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), infecção do trato urinário (ITU) e infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS) na UTI Neurológica do Hospital Metropolitano. “Por meio deste projeto estamos desenvolvendo as principais ações preconizadas nas estratégias de prevenção, conforme recomendação da ANVISA, além de também padronizá-las em nossa assistência”, pontuou a gestora. 

Ao chegarem no Metropolitano, foi realizada uma reunião inicial no auditório da instituição para visualização gráfica dos resultados obtidos até o momento na UTI Neurológica, além de fazer o alinhamento das metas previstas para os próximos meses. Em seguida, a equipe do Hospital Moinhos de Vento seguiu para a visita técnica na UTI Neurológica, onde conversou com a equipe assistencial do Metropolitano, à beira leito, passando orientações e observando como realizam o cuidado nos pacientes com dispositivos invasivos. 

Após visualizar os resultados obtidos nesses primeiros 18 meses de funcionamento do projeto no Metropolitano, a enfermeira consultora de projetos sociais do Hospital Moinho de Vento, Viviane Zopelaro, afirmou que já foi possível observar melhorias na qualidade da assistência ofertada aos pacientes. Ela acrescentou que, durante essa terceira visita técnica, o acompanhamento será mais minucioso. 

“Agora nós temos um olhar mais técnico para ver como está o engajamento da equipe, como está a adesão dos bundles (estratégias) de prevenção e os indicadores. A partir disso, vamos discutir esses processos juntos para propor melhorias. A metodologia do projeto é que todos ensinam e aprendem, então nós sairemos daqui, com certeza, com aprendizado e pretendemos também deixar um pouquinho dele aqui”, relatou Viviane.

Além das visitas técnicas presenciais, a equipe do Metropolitano está participando de encontros virtuais a cada 15 dias para acompanhar o desenvolvimento do projeto que já está próximo a reta final, tendo em vista que terá duração de 24 meses. Além de Viviane, estiveram presentes na visita técnica a enfermeira consultora técnica, Andréia Amorim, o fisioterapeuta consultor do projeto, Teilor dos Santos, a farmacêutica líder do projeto, Rafaela Moura, e a enfermeira consultora técnica, Joseline Brito. 

Segundo Mara Souza, como resultados obtidos já foi possível identificar o aumento na adesão da equipe multiprofissional na higiene das mãos, a diminuição das infecções do trato urinário e a redução da quantidade de dias que o paciente fica com dispositivos invasivos.

“Nós estamos caminhando também para a redução da infecção de corrente sanguínea. Então, esses resultados representam ganhos assistenciais e redução no tempo de internação. Já é possível observar que estamos na direção de resultados positivos futuros de acordo com as metas que foram calculadas com base no número de infecções registradas no início do projeto. Ainda há muito trabalho a fazer, porém, com o engajamento da equipe e apoio do projeto, conseguiremos colher bons frutos para melhoria da qualidade assistencial do Hospital Metropolitano”, destacou Mara. 

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