Hospital Metropolitano recebe premiações no 26º Congresso Paraibano de Cardiologia

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Referência no estado da Paraíba no atendimento de média e alta complexidade das patologias Cardíacas, o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, pertencente à Rede Estadual de Saúde, e gerenciado pela Fundação PB SAÚDE, foi destaque no 26º Congresso Paraibano de Cardiologia, realizado entre os dias 16 e 17 deste mês, na capital. A instituição teve um total de dez trabalhos apresentados, e três destes tiveram destaque, com premiações do 1º e 3º lugar na categoria Pôsteres, além do 2º lugar na categoria Apresentação oral.

O Congresso contou com uma vasta programação, e presença de especialistas de vários estados do país. A premiação se deu após análise de uma banca examinadora. O trabalho que recebeu o 1º lugar na categoria Pôsteres, foi de autoria do residente da instituição, Fábio Fernandes, que se tratava do perfil clínico e epidemiológico dos pacientes do Metropolitano com Infarto Agudo do Miocárdio. “Mostrei o resultado da análise do tempo que o paciente tem o infarto até chegar à unidade para realizar o cateterismo e angioplastia, percorrendo os fatores que contribuíram pra isso, avaliando o fluxo interno e o contexto pré-hospitalar”, destacou Fábio, comemorando o resultado alcançado.

Na mesma categoria, o 3º lugar ficou com a médica intensivista, Clarissa Menezes, que expôs um achado raro em uma paciente paraibana, no qual tratava-se da comunicação interventricular perimembranosa, que tinha uma oclusão por tecido acessório de tricúspide. “Acompanhamos essa paciente no ambulatório do Metropolitano, ela chegou com dispneia (desconforto respiratório), ela estava puérpera e tinha tido Covid, mas no teste de aptidão física, o ergométrico, ela chegou à aptidão máxima e não cansou. Foi um diagnóstico diferencial, apresentado por nós, fazendo essa distinção para que ela não precisasse fazer uma cirurgia de forma desnecessária. Seguimos acompanhado, ela está bem, estável, e tornou-se nosso estudo de caso”, discorreu a médica.

Já na apresentação oral, o coordenador da UTI Coronária, Luís Henrique, recebeu o 2º lugar. Pelas premiações e participações no Congresso, a secretária de Estado da Saúde, Renata Nóbrega, parabenizou à instituição e seus profissionais. “Isso demonstra todo o compromisso dos profissionais que atuam no Metropolitano, com zelo e competência, no desenvolvimento das ações técnicas, e no cuidado à população paraibana. Parabenizo todo o time, não só pelo congresso, mas também por ser um hospital referência na parte de residência e de produção científica. Isso estimula o conhecimento científico dos profissionais da medicina, da enfermagem, da odontologia, da fisioterapia e da equipe multidisciplinar, que juntos conseguem fazer uma assistência de qualidade a todos os paraibanos”, expressou.

Também em reconhecimento aos resultados alcançados e trabalho realizado diariamente pelos profissionais, o superintendente da Fundação PB SAÚDE, Daniel Beltrammi, destacou que “a PB SAÚDE tem um compromisso contínuo com o estímulo à produção de ciência e tecnologia aplicadas a aprimorar os cuidados em saúde, capazes de transformar a vida das pessoas para que vivam mais e melhor”, frisou.

 

Participação profissionais Hospital Metropolitano:

  • Dr. Antônio Pedrosa, palestra: transplante cardíaco na Paraíba;
  • Dr. Mário Toscano e Dr. Daniel Magalhães, Mesa Redonda: doença arterial coronariana;
  • Dr. Maurilio Onofre, palestra: Quais os avanços da técnica da cirurgia de revascularização miocárdica no século XXI?;
  • Dr. Renner Raposo, palestra: Arritmia ventricular sempre é maligna? Diferença no manejo entre idiopática e associada a cardiopatia estrutural;
  • Dr. André Queiroga, palestra: Quando indicar CDI para prevenção primária de morte súbita?
  • Dr. Gustavo Fernandes, palestra: ISGLT2: Evidências Científicas em Prevenção Primária em diabéticos, DRC e IC;
  • Dr. Lucas Xavier Freitas, apresentação oral: Bloqueio de gânglio estrelado para tratamento de tempestade elétrica: Relato de 02 casos;
  • Dr. Rômulo Leal, palestra: Quando prescrever a reabilitação cardiopulmonar? Prescrição de exercício: o que o cardiologista deve saber?;
  • Dr. Fabrício Leite, palestra: Quando intervir no FOP, CIA e PCA?;
  • Dr. Thiago Lisboa, palestra: DAC crônica estável em paciente sintomático: tratamento clínico X revascularização;
  • Dr. Glauco de Gusmão, moderador da mesa redonda: atualização em Valvopatias.
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