Referência na Paraíba, Hospital Metropolitano realiza mais de 1,5 mil cirurgias e bate recorde em 2022

 em Alta Complexidade

O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB SAÚDE), é referência nas áreas de Cardiologia, Neurologia e Endovascular, e durante o ano de 2022 realizou 1.536 cirurgias de alta complexidade, que modificaram para sempre a vida dos pacientes. O número representa um crescimento de 31% em relação à produção de 2021, quando foram realizados 1.168 procedimentos, e é recorde na série histórica da unidade hospitalar, desde que foi fundada em 2018.

Entre janeiro e dezembro de 2022, obteve-se o maior aumento no número de implantações de marcapasso, foram 366 instalações do dispositivo que monitora e regula os batimentos cardíacos dos pacientes, ou seja, mais do que o dobro do número de procedimentos realizados em 2021, com 151 cirurgias deste tipo.

Ao longo dos últimos 12 meses, também foram realizadas 465 cirurgias cardiológicas, sendo 83 pediátricas e 382 adultas. O número de adultos cirurgiados, inclusive, é 20% maior em relação a 2021, sendo também o mais alto desde a fundação do hospital.

Entre os destaques da cardiologia no Hospital Metropolitano, no ano passado, está a realização do primeiro transplante cardíaco feito 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Paraíba, em 26 de março. O paciente, Willis Pereira Evangelista, recebeu no hospital o coração de um doador de Campina Grande que teve morte encefálica. O transplante durou mais de seis horas e transcorreu sem nenhuma intercorrência. Em setembro, Willis voltou ao hospital para integrar uma campanha de conscientização e sensibilização sobre a importância da doação de órgãos.

Para o diretor hospitalar do Metropolitano, Adriano Sousa, os números revelam o trabalho de uma equipe dedicada a construir um SUS de qualidade para todos. “São mais de 1.100 profissionais empenhados para ofertar um atendimento seguro e eficaz em todas as áreas. E isto vai desde os que recepcionam, perpassa pelos que higienizam o ambiente; realizam a manutenção dos equipamentos; que lidam com os trâmites administrativos; até os que intervêm com o uso de técnicas baseadas na ciência e altas qualificações profissionais. Ficamos felizes porque não se trata de números, mas de vidas que foram salvas, graças a existência do SUS, que defendemos”, discorreu.

Uma das pessoas beneficiadas entre as milhares foi Inácia Alves da Silva, de 52 anos, que após receber o diagnóstico médico, de um tipo de meningioma, identificado em seus exames e supostamente inoperável, conseguiu passar por uma cirurgia neurológica no Metropolitano e fez a retirada do tumor com sucesso, em maio de 2022.

Outro caso de destaque foi o de Ana Paula da Costa Gomes, de 27 anos. Ela é portadora de uma malformação arteriovenosa cerebral (MAV), que se rompeu após o parto da filha. Após ser transferida de Patos para o Hospital Metropolitano, ela passou por uma técnica pioneira no país, chamada de embolização por via venosa, e após 25 dias em tratamento, recebeu alta da unidade.

Além de Inácia e Ana Paula, outras 589 pessoas adultas passaram por cirurgias neurológicas na unidade hospitalar, que superou o número total de procedimentos deste tipo em quase 12% em relação a 2021, quando foram 528 cirurgias. Na área pediátrica, foram 93 cirurgias neurológicas realizadas no ano passado, contra 82 no ano anterior, representando um aumento de mais de 13%.

Em 2022 também foram realizados pela primeira vez na unidade hospitalar os procedimentos de eletrofisiologia. No total, foram 21 procedimentos deste tipo feitos no Metropolitano. O caso mais recente foi em dezembro, quando a equipe de Arritmologia da unidade hospitalar, para tratar um caso de taquicardia ventricular causado pela Doença de Chagas, executou com sucesso uma ablação epicárdica, procedimento cirúrgico de alta complexidade.

“Podemos ver que houve o uso eficiente e efetivo da capacidade instalada para a produção de cirurgias. O Hospital Metropolitano ampliou extremamente o acesso a procedimentos de alta complexidade em saúde em todo o estado. Isso é o Governo da Paraíba fazendo o SUS acontecer”, pontuou o diretor superintendente da Fundação, Daniel Beltrammi.

Sobre o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires: Inaugurado em 4 de abril de 2018, o complexo é a primeira unidade de saúde pública especializada em neurologia, cardiologia e endovascular da Paraíba e,  disponibiliza de 226 leitos, sendo 58 de UTI, 06 salas de cirurgia e um moderno Centro de Diagnóstico por Imagem. Desde o ano de inauguração até dezembro de 2022, a unidade registra um total de 5.239 cirurgias, entre as quais, o primeiro transplante de coração 100% SUS, no estado.

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