Uso correto de medicamentos é tema de ações educativas do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Metropolitano

 em Educação em Saúde

Melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância é uma das seis metas internacionais de segurança do paciente estabelecidas pela Joint Commission International (JCI), em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Visando promover uma conscientização sobre o uso correto de medicamentos, o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde – PB SAÚDE, realizou uma programação de atividades educativas ligadas ao tema para dialogar com profissionais, pacientes e acompanhantes.

O Dia Mundial de Segurança do Paciente é comemorado em 17 de setembro, e este ano, “Medicação Sem Danos” foi o tema escolhido pelo Instituto Brasileiro de Segurança do Paciente (IBSP), acompanhando as recomendações e diretrizes da OMS. Em alusão a data comemorativa, de 27 a 29 deste mês, o NSP realizou um aconselhamento farmacêutico aos pacientes e acompanhantes que aguardavam atendimento no ambulatório da unidade hospitalar. 

Quem estava presente no momento de uma das ações foi Lavínia Andrade, acompanhando sua avó, Francisca Cazé, que recebeu orientações sobre o uso dos medicamentos: Losartana e Clortalidona. “Esse aconselhamento foi bem interessante, estávamos aguardando atendimento quando o farmacêutico chegou para falar sobre os medicamentos que minha avó está tomando e tudo que ele nos disse foi muito esclarecedor e importante. Eu agradeço demais essa atenção que está sendo dada a minha avó aqui no Metropolitano, toda equipe está de parabéns” afirmou a acompanhante. 

A programação de atividades planejadas pelo NSP teve início na última terça-feira (27), com uma gincana educativa que foi voltada aos profissionais que atuam nas enfermarias e UTI’s. Na dinâmica, os profissionais de cada setor dividiram-se em duas equipes para disputar um quiz de perguntas sobre segurança medicamentosa. A enfermeira da UTI Neurológica, Thiara Batista, foi uma das participantes, para ela a atividade conseguiu unir educação e entretenimento. “Essa brincadeira nos fez lembrar alguns conceitos sobre uso da medicação e rotinas como: a lavagem das mãos antes e depois de chegar ao paciente e a dupla checagem da medicação. Além disso, acabou tirando a tensão que ficamos durante o plantão, senti que agora vamos continuar o dia com mais leveza”, concluiu a enfermeira. 

Segundo o enfermeiro coordenador da Educação Permanente, Wallison Santos, o objetivo da gincana foi sensibilizar os colaboradores para aspectos básicos da segurança medicamentosa. “Dentre as perguntas que utilizamos para debate entre eles, estavam questões ligadas às vias de administração que são utilizadas, os tipos de medicamentos para cada necessidade e os cuidados com medicamentos antes e após a administração”, esclareceu o enfermeiro, feliz com resultado da discussão que foi proporcionada aos colaboradores.

A última atividade da programação foi uma palestra, ministrada pelo Coordenador de Farmácia Clínica do Metropolitano, Felipe Piris, sobre o uso seguro de medicamentos, seguida por um coffee-break. Ambas as ações direcionadas aos colaboradores da unidade hospitalar. De acordo com Felipe, debater sobre o assunto vai ajudar a aumentar a segurança do paciente. “A cadeia medicamentosa deve ser cuidadosamente analisada pois envolve muitas etapas e profissionais na fabricação, aquisição, prescrição, dispensação, preparo e administração do medicamento no paciente. Além de padronizar os processos, é preciso capacitar os profissionais que estão na linha de frente para evitar ou ao menos mitigar os danos preveníveis, e assim, contribuir na construção de um hospital mais seguro”, disse.

O diretor do Metropolitano, Adriano Sousa, acompanhou toda a programação e ressaltou a importância destas atividades para garantir uma melhoria constante da assistência ofertada na unidade. “A segurança do paciente deve ser um dos norteadores da prática hospitalar e o envolvimento de todos os profissionais de saúde é fundamental para que possamos atingir as 6 metas internacionais estabelecidas pela Joint Commission International (JCI). Cumprindo o seu papel de zelar por uma assistência segura, o Hospital Metropolitano busca, através da Educação Permanente e do Núcleo de Segurança do Paciente, instrumentalizar todos os profissionais nesta jornada rumo a uma ambiente assistencial cada vez mais seguro para quem precisa”, pontuou o gestor. 

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