Fisioterapeutas do Hospital Metropolitano participam de treinamento para utilização do Capacete Elmo

 em Educação em Saúde

O capacete ELMO é mais uma terapia complementar na melhora da assistência aos pacientes acometidos pela COVID-19, reduzindo a necessidade de intubação, trazendo melhora ao desconforto respiratório e maior aceitabilidade à terapia. No último dia 20 de abril a União Paraíba, em parceria com a União Ceará e União Brasil doaram a Secretaria de Estado da Saúde junto ao Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, 10 unidades do capacete. Na sexta-feira (30), ocorreu a capacitação dos profissionais com o representante do Ceará.

A ministração da aula aconteceu de forma virtual oportunizando nesse primeiro momento os fisioterapeutas do Hospital Metropolitano. Contou com teoria e prática como explicou a coordenadora de Fisioterapia do Metropolitano, Laryssa Marcela. “Para que praticássemos a utilização correta do aparelho realizamos o treinamento no setor da UTI Adulto, que dispõe de ar comprimido e oxigênio que é necessário para utilização do Elmo”, disse.

Na ocasião, o professor Gilderlan Lemos, além de apresentar uma discussão didática da funcionalidade do capacete, relatou as experiências vividas com a utilização do Elmo. “Os pacientes melhoraram a oxigenação e tiveram evolução clínica. Esperávamos que metade dos pacientes se beneficiassem, mas foi acima do esperado. E não eram casos leves, todos utilizavam doses altas de oxigênio. Estavam numa situação que apresentava risco de internação em leitos de UTI, e melhoraram relativamente rápido”, afirmou.

Para Natasha Felipe, coordenadora de Fisioterapia das UTIS Covid 5 e 7, “Mediante o exposto em aula, vimos que o Elmo por ser um mecanismo de respiração artificial não invasivo, foi fundamental para evitar a intubação de pacientes, reduzindo em 60% a necessidade de internações em leitos de UTI, estamos esperançosos e desejosos para alcançarmos esse feito aqui na unidade. E nas demais do Estado”, declarou.

ELMO – capacete de respiração assistida, não-invasivo e mais seguro para profissionais da saúde e pacientes. Criado em abril de 2020 em uma força-tarefa que envolve uma parceria público-privada, o equipamento inovador possui vedação na região do pescoço do paciente, contém três saídas descritas no próprio capacete, uma saída para ramo inspiratório onde conecta o circuito de ramo único mais filtro HEPA/HMEF, uma saída para a comunicação do paciente e uma saída exploratória onde coloca-se a válvula PEEP. Surgiu como um novo passo para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda hipoxêmica por Covid-19.

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