Capelania realiza ação voluntária para crianças da enfermaria pediátrica do Hospital Metropolitano

 em Humanização

A enfermaria pediátrica do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB SAÚDE), ficou mais animada no mês de julho, isso graças a uma ação solidária do grupo de capelania que iniciou uma nova atividade no hospital. Vestidos de bonecos coloridos para tornar o momento mais lúdico para os pequenos, a interação com as crianças contou com muita música, brincadeiras e orações para pacientes, familiares e colaboradores.

De acordo com o pastor Rosenvelth Pinheiro, coordenador executivo do grupo de capelania, o trabalho do grupo já vem sendo desenvolvido desde 2009 no Hospital de Trauma de João Pessoa, e no Metropolitano, teve início em setembro de 2022. “Nós vamos às enfermarias e pregamos a palavra de Deus. Acho importante destacar que todos os voluntários são ensinados a não mencionar nenhum tipo de religião, porque nosso objetivo não é falar sobre religião nas enfermarias, mas levar uma palavra de conforto, de alento e de esperança”, relatou o pastor, acrescentando que muitas vezes os pacientes pedem orações por eles e pelas famílias.

O grupo de capelania realiza visitas semanais no Hospital Metropolitano todas as sextas-feiras. Durante as visitas, eles passam pelas enfermarias e depois, às 15h, se reúnem para fazer uma oração aberta ao público na capela do hospital. Essa prestação de assistência religiosa em entidades civis e militares de internação coletiva é assegurada pela Constituição Federal de 1988 (Lei n.º 6923, Art. 5, Inciso VII).  

Uma das profissionais que acompanha e colabora com as atividades desenvolvidas pela capelania no Hospital Metropolitano é a secretária da Diretoria Hospitalar, Nícea Almeida. “Quando eles interagem com nossos pacientes, familiares e funcionários, proporcionam solidariedade, conforto humano e espiritual, respeitando sempre o indivíduo e suas convicções religiosas. São pessoas que exercem suas atividades de forma voluntária e que, por meio da palavra Deus, trazem conforto, fé, amor, o que favorece e estimula um ambiente humanizado, visando sempre o bem-estar de todos e propiciando uma mudança positiva na unidade”, afirmou Nícea.

A primeira ação da capelania voltada para as crianças da pediatria foi realizada no dia 14 deste mês, pelo grupo de voluntários composto por: Mary Augusta,  Klivia Cristina,  Kauany Cristina,  Maria da Penha Santos, Maria Dalva, Weslley Alves e Angélica Silva. Uma das líderes do grupo, Mary Augusta, explicou como foi o planejamento da atividade para os pequenos. 

“Sabemos que a criança tem uma linguagem totalmente diferente do adulto, então eu lancei o convite para algumas irmãs que já trabalham com crianças e elas toparam. Para dar início, conversamos com a gestão do hospital que gostou da ideia e essa primeira atividade foi maravilhosa, uma benção”, disse Mary. 

Ela esclareceu que alguns membros do grupo já tinham os bonecos prontos que eram utilizados em outros trabalhos solidários com crianças e que a atividade na enfermaria pediátrica do Hospital Metropolitano deve ocorrer de forma quinzenal. “Os bonecos são como uma caricatura para animar as crianças, o meu boneco é a Pipoquinha. Além da fantasia de bonecos, tivemos a presença de uma jovem, filha de uma capelã, que foi tocando violão e cantando durante a ação, a Kauany Cristina, ela tem 15 anos e é muito comprometida com a palavra do senhor”, explicou Mary.

O pastor Rosenvelth Pinheiro esclareceu que o grupo é composto por membros de diferentes igrejas, e que o pastor Jaime Ferreira atua como coordenador geral. Além disso, frisou que antes de começar o contato com as crianças e com qualquer paciente, os membros do grupo pedem autorização aos pais e aos próprios pacientes para saber se eles têm interesse em participar da atividade. 

“Quando vamos fazer esse trabalho espiritual nos hospitais pensamos que vamos para dar, mas muitas vezes somos nós que recebemos inspiração dos pacientes e dos acompanhantes. Além disso, essa interação se estende para toda a família do hospital, desde os colaboradores da portaria, até os demais colaboradores das áreas assistenciais e administrativas que fazem parte do hospital”, pontuou Rosenvelth.

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