Hospital Metropolitano capacita colaboradores sobre práticas de segurança do paciente

 em Educação em Saúde

Do dia 14 ao dia 18 de agosto, os integrantes do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), estão promovendo um treinamento sobre notificação e eventos adversos em todos os setores assistenciais da unidade hospitalar. O objetivo da capacitação, que está sendo produzida junto à Educação Permanente em Saúde, é instruir os colaboradores sobre o tema para minimizar ocorrências e enfraquecer o risco de dano, bem como, melhorar cada vez mais a qualidade assistencial ao paciente em internação hospitalar.

Segundo a responsável técnica da Fonoaudiologia,  Simone Lins, que faz parte do NSP, a ação está sendo realizada através de um quiz com perguntas sobre os tipos de eventos adversos que podem ocorrer, e posteriormente, a prática é realizada por meio do acesso ao link do registro de notificação.

“Esse momento também é oportuno para tirar dúvidas sobre notificação e eventos adversos, então estamos esclarecendo a diferença entre evento adverso de interação e de processo, e também, desmistificando o estereótipo de que a notificação é uma advertência, uma punição, para que nossos colaboradores compreendam a notificação como uma melhoria na assistência ao paciente e à segurança dele, trazendo assim mais qualidade na área assistencial e bem-estar ao nosso paciente internação hospitalar”, frisou a gestora.

O treinamento já foi realizado com os colaboradores que atuam nas unidades de terapia intensiva e até a próxima sexta-feira (18), todos os setores desta unidade hospitalar terão participado da capacitação. A enfermeira do Núcleo de Ações Estratégias (NAE) do Metropolitano, Larissa Carneiro, também está à frente do treinamento e explicou o que seria o evento adverso. “Definimos evento adverso como qualquer incidente que resulta em um dano ao paciente que pode ser leve, moderado, grave, ou o próprio óbito”, afirmou Larissa.

Para o Coordenador de Farmácia Clínica do Metropolitano, Felipe Piris, é importante que os colaboradores estejam capacitados para, sempre que necessário, realizar o registro da notificação de eventos adversos, pois realizar esse protocolo corretamente pode salvar vidas. “Às vezes, um evento que acontece dentro de um setor do hospital é o mesmo evento pode ocorrer em outro, então a notificação gera uma sinalização de algo que não está correto e pode ser melhorado, sensibiliza os coordenadores e o Núcleo de Segurança do Paciente para que possamos melhorar esse processo e minimizar o evento em si, ou a ocorrência o dano que ele possa causar”, pontuou Felipe.

De acordo com o farmacêutico, quando ocorre a diminuição da incidência dos danos ao paciente e mitigar a gravidade deles é essencial para que o hospital trabalhe com segurança e os colaboradores também possam se sentir mais seguros no desempenho de suas práticas assistenciais. “E isso gera para o paciente um ganho imensurável de segurança e de minimização de riscos”, finalizou o gestor.

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