Outubro Rosa: Metropolitano promove ações de autocuidado e conscientização para pacientes e colaboradoras

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O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Visando conscientizar as mulheres sobre a doença e alertar para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, é realizada em todo o mundo a campanha Outubro Rosa, que apesar de acontecer no Brasil desde 2002, virou lei federal em 2018. Para alertar a equipe que trabalha no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde – PB SAÚDE, ao longo do mês foram realizadas uma série de ações na unidade.

No início de outubro as equipes de Saúde Ocupacional e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), distribuíram laços na cor rosa, símbolo da campanha, para os trabalhadores da unidade, aproveitando a oportunidade para falar sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, fortalecendo a campanha interna de comunicação que contou com cartazes e layouts em todos os computadores da unidade.

Também como parte das ações, na segunda semana a Comissão de Humanização promoveu uma “oficina do autocuidado”, para a realização de limpeza de pele e dicas de maquiagem. Na ocasião, voluntários de uma empresa de cosméticos e maquiagem atenderam mais de 50 mulheres dos setores administrativos e assistenciais do complexo hospitalar. 

Entre as participantes estava Lara Batista Medeiros, assistente administrativa do Núcleo de Ações Estratégicas (NAE), que agradeceu o tratamento recebido. “É muito gratificante para nós receber esse carinho em forma de cuidado, e pode aprender as dicas que recebemos para o dia a dia. Além das orientações sobre a prevenção do câncer de mama, parabéns a todos os envolvidos”, destacou. 

E, encerrando a programação, na tarde desta quinta-feira (27), uma palestra sobre “Câncer de Mama e Distúrbios da Imagem Corporal”, com o doutor em Enfermagem Eurípedes Gil de França, enfermeiro do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Metropolitano, que apresentou os resultados da tese de doutorado dele onde foi investigado o quanto que a imagem corporal afetava no tratamento clínico das pacientes, a partir de variáveis demográficas.

“Normalmente a imagem corporal no contexto do câncer de mama é investigada considerando apenas a disfunção e a desfiguração, ou seja, aspectos estéticos do corpo. Durante a pesquisa eu entendi, por meio da observação e de entrevistas com mulheres, que elas sofriam com a imagem corporal, mas relacionada a outros aspectos do dia a dia: situação de renda, situação conjugal, demissão, nível de escolaridade. Tudo isso trazia muita aflição para elas. Então eu apresentei na tese e trouxe para cá estes dados que mostram a importância de entender o impacto das variáveis demográficas no tratamento do câncer de mama”, explicou o enfermeiro e pesquisador. 

Onde buscar apoio? Na Paraíba, por parte da Secretaria de Estado da Saúde, o serviço de referência para o diagnóstico do câncer de mama é o Centro de Diagnóstico do Câncer (CEDC), localizado à Avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa.

Após o atendimento, quando necessário, a mulher é imediatamente encaminhada ao Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) e à Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon).

A SES atualmente mantém seis mamógrafos em João Pessoa, quatro em Campina Grande, dois em Patos e um em Cajazeiras, Cuité, Guarabira, Monteiro, Santa Rita, Picuí, Pombal, Princesa Isabel, Catolé do Rocha, Belém e Itaporanga.

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