Paciente faz aniversário na UTI do Metropolitano e ganha de presente surpresa da família e alta para enfermaria

 em Humanização

Gerson Magno da Silva Leite é pastor e mora em Catolé do Rocha, no Sertão paraibano. Ele teve um Infarto Agudo do Miocárdio no último dia 26 de setembro, e desde então, está internado na UTI do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde – PB SAÚDE. No dia 6 de outubro ele completou 51 anos e ganhou de presente três surpresas: uma festinha no leito, com direito a bolo e presença da família, e a alta para a enfermaria. 

A ação de humanização foi feita por meio de uma parceria entre as equipes da UTI Coronária, onde ele estava internado, o setor de Serviço Social do hospital e também a família de Gerson. “A ideia surgiu porque algumas famílias demandam esses pedidos de querer celebrar, junto com o paciente, uma data tão importante, que é o aniversário. Nós que fazemos a mediação entre família e equipe de saúde também sentimos isso e resolvemos institucionalizar essa ação, de fazer uma busca ativa para promover a comemoração do aniversário no leito, sempre que possível”, explicou a coordenadora do Serviço Social do Metropolitano, Carmen Lúcia.

O primeiro contato foi feito com a equipe de Nutrição do hospital, para saber se o paciente poderia comer o bolo, qual dieta estava recebendo, para não atrapalhar o tratamento. A coordenação do setor onde ele está internado foi acionada para saber se ele tinha condições clínicas de passar por essa emoção, de vivenciar esse momento com a família, e com o sim de todos, foi possível promover o momento.

“Eu fiquei muito emocionado. Eu imaginava que teria algo durante a visita da família, mas fiquei surpreso com o bolo extra que a equipe do hospital fez para mim, e ainda me deram alta”, disse Gerson, que primeiro comemorou com a esposa, Maria Neuma Leite, e a equipe multidisciplinar do setor, com um bolo feito pela Nutrição do hospital, e posteriormente com a equipe, a esposa e o casal de filhos, incluindo o filho dele, que veio de Tangará da Serra, em Minas Gerais, para visitar o pai.

“A presença da família é muito boa para o paciente. O fortalecimento desse convívio é importante para a recuperação dele. Certamente vai ser o aniversário mais diferente e inesquecível da vida dele. É um paciente cardiológico, que está em tratamento de saúde e, agora, uma nova oportunidade na vida”, comentou Othilia Henriques, coordenadora de enfermagem da Linha Cardio.

Gerson teve um infarto na manhã do dia 26 de setembro, enquanto trabalhava em um terreno da família, em Catolé do Rocha. Ele sentiu dores e foi para um hospital da cidade, mas só recebeu o diagnóstico de infarto após cinco horas. Por meio da Central de Regulação Estadual, ele foi encaminhado para o Metropolitano, viajando em uma ambulância do Samu. 

Ao chegar no Metropolitano, no mesmo dia, foi feito um cateterismo que identificou insuficiência cardíaca decorrente do infarto. Durante o tratamento na unidade de saúde, ele precisou passar também por um exame de holter e usar um marcapasso provisório para monitoramento dos batimentos cardíacos. 

Após um período com o equipamento, ele evoluiu bem e a equipe médica decidiu que ele não vai precisar usar um marcapasso permanente, mesmo com a insuficiência cardíaca. 

“O fato dele estar vivo é um milagre de Deus. Se não fosse Deus ele não teria conseguido chegar até aqui. Somos muito gratos também ao Metropolitano, que tem dado toda a assistência necessária para que ele tenha uma qualidade de vida melhor. Para nós, que vamos agora poder acompanhar de perto a recuperação dele, e para ele, não teve presente melhor do que esta alta para a enfermaria. Somos gratos a todos que fazem o Hospital Metropolitano. Nunca imaginávamos que poderíamos estar celebrando com ele o aniversário, dentro da UTI, com bolo e tudo”, disse a esposa de Gerson, Maria Neuma.

O paciente também aprovou a ação e o tratamento que tem recebido no hospital. “O carinho de toda a equipe do hospital é fora do normal. A gente consegue ver que o trabalho é feito com amor. Desde que entrei aqui, eu só tenho agradecido à Deus por ter me colocado nas mãos de pessoas tão boas, de todos os setores, e estou feliz de saber o quanto esse carinho e trabalho bem-feito me fez chegar até aqui, com a recuperação que estou tendo. Agora é continuar evoluindo o tratamento na enfermaria e, posteriormente, em casa, com uma vida nova, com novos hábitos e mais cuidados. Vou valorizar mais a vida”, completou Gerson.

Para Carmem Lúcia, a ação foi positiva e pode significar o início de uma nova rotina no hospital. “Vamos começar a identificar os aniversariantes do dia que estão internados e passar a avaliar a possibilidade de, sempre que possível do ponto de vista nutricional e clínico, fazer estas pequenas celebrações de vida que tanto humanizam nosso atendimento e ajudam na recuperação dos pacientes”, finalizou.

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