Prevenção de doenças infectocontagiosas no ambiente de trabalho é tema de ações educativas no Hospital Metropolitano

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Instituído pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o dia do médico infectologista é comemorado todos os anos em 11 de abril. Para diagnosticar, realizar o tratamento e a prevenção de doenças infecciosas e parasitárias, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB SAÚDE), realiza orientações educativas nos diversos setores da instituição.

O objetivo do SCIH, segundo a coordenadora médica da infectologia, Larissa Negromonte, é prevenir as infecções que podem acontecer no ambiente hospitalar. “Sabemos que a maior parte do nosso trabalho é focada nos pacientes, mas também temos essa interface com os profissionais que atuam na instituição. Como o ambiente hospitalar é cercado de riscos para o trabalhador de saúde, nós sempre realizamos diálogos de segurança, educativos, para que a atuação do profissional de saúde no ambiente hospitalar seja segura”, explicou.

Os riscos relacionados às doenças infectocontagiosas podem ser físicos, químicos, ergonômicos e biológicos. A médica infectologista ressalta que os pacientes que são diagnosticados com doenças que exigem precaução de contato recebem uma sinalização no leito. “No ambiente hospitalar as infecções mais recorrentes são as causadas por bactérias em pacientes que têm dispositivos invasivos, então estão relacionadas a infecção de corrente sanguínea, urinária e pneumonia associada à ventilação mecânica, mas também podemos assistir pacientes com tuberculose, HIV e outras infecções que vem da Comunidade” alertou.

As principais medidas para prevenção dessas doenças no ambiente hospitalar são: a higienização das mãos, a vacinação dos profissionais de saúde e o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI). “A higienização das mãos é um ato simples, que fazemos com água e sabão ou álcool em gel, e protegemos tanto os pacientes que se encontram no estado de vulnerabilidade quanto os profissionais de saúde”, relatou Larissa. 

As ações do SCIH acontecem junto ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Quando ocorre um acidente de trabalho relacionado a doenças infectocontagiosas, é realizada uma triagem do paciente, para encaminhamento do profissional envolvido ao hospital de referência. 

“No caso da nossa localidade, o hospital de referência é o Clementino Fraga. É importante destacar que nós atuamos de forma preventiva com diálogos de segurança que são feitos diariamente para tentar preservar a saúde do colaborador, mas quando ele passa por algum tipo de acidente de trabalho é necessário entrar com alguma profilaxia realizada junto ao hospital de referência que vai proceder com todas as intervenções e orientações necessárias”, pontuou o coordenador do SESMT, Igor Dourado.

Para o maqueiro Paulo Camilo, que atua no Metropolitano desde 2020, a prevenção por meio da higiene de mãos e do uso de EPIs é extremamente importante em sua rotina diária. “Todos nós maqueiros temos que tomar bastante cuidado quando conduzimos pacientes com precauções de contatos que são atendidos aqui no Metropolitano. Mesmo que esse não seja um hospital de portas abertas, alguns pacientes internados têm indicação de precaução de contato, então sempre faço uso dos EPIs adequados para minha proteção, e também de outros pacientes, para não estar disseminando as doenças para outros pacientes”, afirmou o profissional. 

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