Pacientes são beneficiados com Protocolo de Mobilização Precoce implantado no Hospital Metropolitano

 em Humanização

Nos primeiros estágios da internação, a inatividade é um fator que contribui muito para a deterioração muscular. Visando retirar o paciente o mais precocemente do leito possível, e prevenir complicações decorrentes da inatividade, as equipes de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde – PB SAÚDE, realizaram a implantação do Protocolo de Mobilização Precoce através de ações educativas junto às equipes multiprofissionais das UTIs e Urgências.

De acordo com a coordenadora da Fisioterapia, Laryssa Marcela, além de retirar o paciente do leito em menos tempo, a mobilização precoce traz diversos benefícios aos pacientes internados. “Essa prática vai ajudar a prevenir a perda de força muscular e as lesões de pele por pressão, além disso, reduz o tempo de ventilação mecânica e favorece ganhos na funcionalidade e na qualidade de vida dos nossos pacientes”, explicou a gestora. 

Com o objetivo de alcançar o maior número de profissionais possíveis para divulgação do projeto, a ação teve duração de uma semana, com início na última segunda-feira (24) e foi até sexta-feira (28). A proposta foi realizar abordagens informativas voltadas aos colaboradores das equipes multiprofissionais das UTIs e Urgência da unidade hospitalar. De acordo com a terapeuta ocupacional, Lívia Santos, a mobilização precoce é uma prática que visa contribuir para redução das consequências do repouso prolongado no leito. “Como perdas funcionais e de força muscular. Esses danos quando instalados trazem problemas a longo prazo e até mesmo após a alta hospitalar do paciente”, destacou Lívia. 

Como parte integrante do protocolo, foram desenvolvidas placas de sinalização para os leitos dos pacientes que servirão para indicar o nível de mobilidade de acordo com o quadro clínico, conforme pontuou a responsável técnica da Terapia Ocupacional, Renata Gomes. “A placa verde indica que o paciente pode se mobilizar fora do leito sem grandes riscos de ocorrer eventos adversos,  realizar sedestação (transferência da posição deitada para sentado) em poltrona e caminhar. A amarela indica que ele pode se mobilizar no leito com cautela e a vermelha é para aqueles pacientes graves e sem condições de realizar a mobilização”, detalhou a terapeuta ocupacional.

“Estamos instruindo os colaboradores para que eles entendam que a mobilização precoce vai proporcionar mais qualidade de vida no período de internação e também pode estimular a maior autonomia possível dos nossos pacientes com seu autocuidado, diante da sua condição atual”, pontuou a fisioterapeuta intensivista, Auriceli Gomes, que faz parte do Projeto de Mobilização Precoce e foi uma das profissionais responsáveis pelas abordagens.

De acordo com a gerente hospitalar de atenção à saúde, Kariny Lisboa, todo o trabalho realizado pela equipe assistencial busca priorizar os benefícios não só físicos, mas também psicológicos dos pacientes, a exemplo também deste protocolo, uma vez que evita os riscos de uma hospitalização prolongada, cooperando para uma alta hospitalar mais célere.   

  

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