Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional: profissionais que auxiliam na recuperação e reabilitação dos pacientes fazem capacitação no Metropolitano

 em Educação em Saúde

Reabilitar o paciente, reduzir o tempo de leito e ajudar na recuperação. Estas são as metas da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional (TO) no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde – PB SAÚDE. Na última quinta-feira, 13 de outubro, os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais da unidade hospitalar contaram com um dia repleto de atividades para celebrar a data comemorativa de ambas as profissões.

Para a responsável técnica da Terapia Ocupacional, Renata Gomes, apesar dos conhecimentos técnicos serem distintos, as duas profissões vão trabalhar com a funcionalidade do paciente, então todo cuidado prestado é centrado nas necessidades dele. “Nós estamos unidos em prol de um único objetivo que é a recuperação e a reabilitação do paciente, e a gente sabe que quanto mais precoce esse atendimento é prestado, melhor o paciente vai sair da instituição, ou seja, com mais autonomia, dentro das limitações dele”, esclareceu a terapeuta ocupacional.

Pensando nessa recuperação mais ágil, a programação do dia contou com uma palestra sobre mobilização precoce em pacientes críticos, ministrada pelos fisioterapeutas do Metropolitano Auriceli Gomes e Jefferson Fellype. “Em ambiente hospitalar, quanto mais cedo os pacientes saiam do leito, de acordo com o seu quadro clínico, mais benefícios e mais rápida será a alta hospitalar dele. De acordo com cada quadro clínico, nós estipulamos etapas em que o paciente pode desde realizar a mobilização no leito, até realizar caminhadas curtas dentro do ambiente hospitalar. Disseminar esse tema é importante para unificar as práticas de mobilização dentro da própria equipe de fisioterapia e de TO, para que juntos a gente consiga esse objetivo de retirar o paciente do leito o mais precocemente possível”, explica Auriceli.

No início da manhã houve uma atividade de ginástica laboral para os acompanhantes, no Auditório II da unidade hospitalar. Conforme a Coordenadora da Fisioterapia, Laryssa Marcela, a ideia de fazer a atividade com os acompanhantes se deu pelo fato de que os pacientes já têm um projeto de fisioterapia e movimento três vezes na semana, enquanto que os acompanhantes, que também ficam nos quartos, não realizam a atividade.

“Após o evento, tivemos relatos de acompanhantes falando como foi bom esse momento de relaxamento, mesmo sendo um período relativamente curto. Sair e descontrair um pouco deixou estas pessoas bem animadas. Alguns acompanhantes comentaram até que melhorou a autoestima deles”, disse Laryssa.

Durante a atividade, foram trabalhados exercícios para todo o corpo, visando alongar a musculatura e aliviar os pontos de tensão que são comuns nos acompanhantes, que passam longos períodos sentados. “Essa foi a primeira vez que realizamos essa ginástica laboral com os acompanhantes, e como coordenadora, eu vi que teve um resultado muito positivo, então vou conversar com a gestão para ver se podemos tornar uma prática que possamos realizar de 15 em 15 dias ou mensalmente, que englobe também a equipe multiprofissional”, completou a Coordenadora de Fisioterapia.

Segundo a responsável técnica da TO, na parte da tarde a programação foi voltada para a Educação Permanente em Saúde, onde foram promovidas capacitações baseadas nas necessidades dos setores, tanto da Fisioterapia, quanto da Terapia Ocupacional. “Trabalhamos o protocolo de pós-operatório cardíaco na pediatria e também separamos um espaço para debater sobre o uso da tecnologia assistiva no ambiente hospitalar. E por fim, realizamos uma palestra para debater a retomada do protocolo de mobilização precoce, e dessa vez, não focamos só na fisioterapia e na terapia ocupacional, mas em toda equipe multidisciplinar e como eles podem estar ajudando a promover uma assistência mais efetiva”, explanou a terapeuta.

Já ao fim do dia, houve a entrega das lembrancinhas, que foram bolsas personalizadas com os nomes das profissões, e um lanche para as equipes confraternizarem e relembrarem essa missão tão importante que é a de ser fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.

Tecnologia Assistiva: De acordo com o Comitê de Ajudas Técnicas, a tecnologia assistiva trata-se de uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.

Laboratório de Tecnologia Assistiva do Metropolitano: Fundado em 2020, o laboratório de tecnologia assistiva do Metropolitano é o primeiro da Paraíba, no âmbito hospitalar. Nele os profissionais de saúde realizam adaptações de utensílios como pratos, copos e talheres, para auxiliar no tratamento e na independência dos pacientes. Além disso, também foram produzidos, com baixo custo, protetores faciais (face shield), utilizadas na proteção dos profissionais que atuaram no combate ao novo coronavírus.

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